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Estado de Minas

Autoridades venezuelanas acusam opositores de planejar assassinato de Maduro

Para chavistas, todos os desafetos do governo maduro, políticos, banqueiros, diplomatas, entre outros, estão envolvidos em planos de derrubar o governo


postado em 28/05/2014 17:40 / atualizado em 28/05/2014 18:10

Prefeito de Caracas mostra supostas provas de que embaixador dos EUA na Colômbia planejava o assassinato de Maduro e golpe de estado(foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
Prefeito de Caracas mostra supostas provas de que embaixador dos EUA na Colômbia planejava o assassinato de Maduro e golpe de estado (foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

As autoridades venezuelanas acusaram nesta quarta-feira um grupo de opositores, incluindo a deputada destituída María Corina Machado, e o embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, Kevin Whitaker, de planejar um golpe de Estado e uma tentativa de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro.

Acompanhado de dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o prefeito da cidade de Libertador, Jorge Rodríguez, divulgou para a imprensa cinco e-mails de Machado e de outros políticos da oposição, onde eles supostamente discutem formas de agravar a crise política no país para causar a queda de Maduro. "É hora de acumular esforços, fazer as convocações necessárias e obter o financiamento para aniquilar Maduro, e os demais cairão depois", diz um dos textos lidos, que seria uma mensagem de Machado ao ex-candidato presidencial Diego Arria.

Rodríguez classificou o embaixador Whitaker como coordenador "de um golpe de Estado com a cumplicidade de políticos e civis venezuelanos". Também estariam envolvidos no plano o banqueiro venezuelano Eligio Cedeño, que atualmente mora nos EUA, e o ex-candidato presidencial Henrique Salas Römer, entre outros.

"Estão divulgando agora a infâmia contra mim feita pelo 'alto comando político' do regime", criticou no Twitter a ex-deputada, destituída em março depois de ter sido acusada de integrar uma delegação do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA).

O dirigente chavista afirmou que as manifestações que tomaram o país a partir de fevereiro "são uma fase" do plano golpista e da "ação violenta da extrema-direita venezuelana", que planejou "bloqueio de ruas, golpe militar e assassinato" contra o presidente. "Não voltem a nos dizer que foram protestos pacíficos e espontâneos", declarou o prefeito, referindo-se às passeatas que deixaram 42 mortos, cerca de 800 feridos e mais de 15 pessoas detidas em pouco mais de três meses.

Rodríguez convocou o Departamento de Estado americano e a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) a responderem às acusações, e pediu que a Justiça investigue "essa denúncia política que só pretender prevenir ações violentas". A denúncia do chavismo surge no momento em que se prepara uma nova votação no Congresso dos EUA sobre o projeto de lei que impõe sanções a funcionários venezuelanos implicados em violações de direitos humanos nos protestos.


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