Os novos reis da Espanha, Felipe VI e Letizia, dedicaram seu primeiro ato oficial neste domingo, em Madri, ao encontro com vítimas da violência terrorista, tanto da organização separatista basca como dos islamitas radicais.
O casal real se reuniu com os representantes de cerca de vinte organizações de vítimas do terrorismo no Palácio de Zurbano, ante dezenas de jornalistas.
Acompanhados pelo ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, fizeram um minuto de silêncio em memória das vítimas.
Representantes das vítimas do ETA, do já inexistente grupo de extrema-esquerda GRAPO e dos atentados islamitas de 2004 agradeceram a menção que Felipe VI dedicou a eles, na quinta-feira, no Congresso, ao assumir a Coroa espanhola depois da abdicação de seu pai, Juan Carlos I.
O ETA, que em 20 de outubro de 2011 anunciou o cessar definitivo de sua atividade armada, é considerado responsável pela morte de 829 mortes em 40 aos de atentados pela independência do país Basco.
Um total de 191 pessoas morreram e cerca de 1.900 ficaram feridas em 11 de março de 2004, em Madri, quando quatro trens loados foram explodidos por um grupo islamita vinculado à Al-Qaeda.
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