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Estado de Minas

Obama pede US$ 500 milhões ao Congresso para treinar opositores na Síria

Pedido faz parte de pacote de U$ 1,5 bilhão para ajudar a estabilizar regiões em conflito no Oriente Médio


postado em 26/06/2014 17:31 / atualizado em 26/06/2014 18:30

Mulheres e crianças fogem de bombardeio das forças do governo sírio no norte da cidade de Aleppo(foto: AFP PHOTO /AMC / ZEIN AL-RIFAI )
Mulheres e crianças fogem de bombardeio das forças do governo sírio no norte da cidade de Aleppo (foto: AFP PHOTO /AMC / ZEIN AL-RIFAI )

O presidente americano, Barack Obama, pediu ao Congresso dos Estados Unidos que autorize uma partida orçamentária de US$ 500 milhões para "treinar e equipar" a oposição moderada armada na Síria, informou a Casa Branca nesta quinta-feira.

"Esses fundos vão ajudar os sírios em sua defesa, a estabilizar as zonas sob controle da oposição, a facilitar o fornecimento de serviços essenciais, a contrabalançar as ameaças terroristas e a propiciar as condições de um acordo negociado", justificou Obama, preocupado com o influência dos extremistas sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) na Síria e no território iraquiano.

Oficialmente, o apoio americano aos rebeldes sírios se limitava até agora a uma "ajuda não letal" no valor de 287 milhões de dólares, embora a CIA esteja presente na Jordânia em um projeto de formação militar de rebeldes moderados.

Os 500 milhões de dólares solicitados por Barack Obama fazem parte de um orçamento de 1,5 bilhão de dólares para ajudar a oposição síria e os vizinhos Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque, que sofrem as repercussões do conflito.

Obama havia mencionado essa mudança durante um discurso feito na Academia Militar de West Point.

"Se continuamos acreditando que não há solução militar para a crise e que os Estados Unidos não devem enviar tropas para combater na Síria, esta solicitação (ao Congresso) dá um passo a mais para ajudar o povo sírio a se defender dos ataques do regime e a rechaçar o número crescente de extremistas, como o EIIL", acrescentou nesta quinta a Casa Branca.

O governo americano está preocupado com a progressão dos rebeldes islamitas no Iraque por considerar que estes podem desestabilizar toda a região com suas ramificações na Síria e em outros países.


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