Segundo oficiais de segurança, militantes interceptaram um pequeno ônibus de passageiros próximo da cidade de Rafah e pediram para os passageiros descerem antes de identificarem os quatro recrutas e atirar neles. Os assassinados estavam vestidos com roupas civis e os militantes conseguiram escapar da cena do crime.
O Egito vive uma série de ataques, que miram principalmente forças de segurança, desde a saída do presidente Mohammed Morsi em julho passado. O Ministério de Relações Exteriores diz que 250 policiais foram mortos em ataques desde que forças de segurança violentamente dispersaram uma massa de apoiadores de Morsi em agosto, deixando centenas de mortos.
Forças de segurança temiam que a proximidade do aniversário de um ano da saída de Morsi do poder poderia gerar uma onda de ataques. Um grupo inspirado na Al-Qaeda vem assumindo a autoria dos mais mortais ataques no último ano, dizendo que eles eram uma vingança em nome de apoiadores de Morsi.
O governo, por sua vez, insiste que o grupo de Morsi, a Irmandade Muçulmana, está por trás da violência. Pouca evidência concreta foi apresentada para justificar essa conexão enquanto a Irmandade Muçulmana nega as alegações.
A explosão nas proximidades de Cairo atingiu um prédio de telecomunicações do governo que estava em construção, de acordo com oficiais de segurança. A mãe de uma garota de 15 anos, esposa de um dos seguranças do prédio, foi ferida e morreu na sequência. O governo de Giza, que inclui a região, disse que a explosão cortou o acesso a telefonia de 800 clientes.