A Irmandade Muçulmana egípcia convocou para esta quinta-feira um "dia da revolta", no aniversário de um ano do golpe de Estado militar que destituiu o presidente Mohamed Mursi. Nesta quinta-feira, a polícia fechou o acesso a várias das principais praças do Cairo e reforçou a segurança por antecipar possíveis protestos.
O ex-comandante do Exército que destituiu Mursi, Abdel Fattah al-Sissi, assumiu a presidência do país recentemente. As manifestações desta quinta-feira serão um teste para avaliar a força dos islamitas.
A Aliança Contra o Golpe, liderada pela Irmandade Muçulmana, convocou um "dia da revolta" para marcar o aniversário da queda de Mursi. Apesar da repressão, os islamitas mantêm os protestos com a esperança de deixar o país ingovernável para Sissi.
Desde a queda de Mursi em 3 de julho de 2013, depois de um ano turbulento no poder, a repressão deixou pelo menos 1.400 mortos e 15.000 pessoas detidas. Entre os líderes da Irmandade Muçulmana detidos está o guia supremo Mohamed Badie, condenado à morte em um processo.