Em Gaza, autoridades médicas afirmam que oito pessoas foram mortas durante a noite, elevando o número de vítimas fatais a 98. Ao longo da manhã, outras duas mortes foram registradas.
Foguetes palestinos continuam a ser disparados contra diferentes alvos no sul e no centro de Israel, incluindo o aeroporto internacional do país. Segundo fontes das Forças de Defesa de Israel, cerca de 550 foguetes já foram disparados contra o país.
No centro comercial Tel Aviv e no aeroporto de Ben-Gurion, sirenes foram disparadas alertando para o iminente ataque aéreo, mas a artilharia israelense conseguiu interceptar os foguetes, que não chegaram a interromper o tráfego aéreo.
O grupo palestino Hamas anunciou que pretende atingir o aeroporto e alertou companhias aéreas estrangeiras a interromper os voos para Israel. Ao todo, foram lançados cerca da 550 foguetes palestinos contra Israel desde o recente acirramento do conflito.
A artilharia de Israel já interceptou pelo menos 110 deles pelo sistema de defesa chamado de Domo de Ferro. Até agora, não foram registradas mortes de civis israelenses.
"Os palestinos são novamente reféns da irresponsabilidade do Hamas e da resposta feroz de Israel aos ataques", disse o secretário-geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, alertando para a escalada de violência. O Conselho de Segurança da ONU se reuniu em Nova York para discutir o conflito. Até agora, não foram estabelecidos canais oficiais para mediação.
Líbano
Militares do Líbano confirmaram que militantes do país dispararam três foguetes contra a região norte de Israel, próxima a fronteira entre os países, por volta das 6h da manhã, horário local.
As Forças de Defesa de Israel retaliaram o ataque com cerca de 25 mísseis.
O acirramento do conflito começou com o sequestro e a morte de três adolescentes israelenses na Cisjordânia, seguido pelo assassinato de um adolescente palestino por grupos de extremistas judeus. (Com Associated Press e Dow Jones Newswires).