Ambos os lados envolvidos no conflito político da Ucrânia negam ter disparado mísseis que possam ter abatido o avião. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou que "as forças armadas não dispararam contra nenhum alvo aéreo". Representantes dos militantes separatistas também negaram participação na tragédia. O primeiro-ministro das forças pro-Rússia, Andrei Purgin, disse que o avião deve ter sido atingido por um míssil das forças armadas da Ucrânia, mas não ofereceu evidências das acusações.
O serviço de segurança da Ucrânia alegou que conseguiu interceptar conversas telefônicas em que um comandante dos militantes separatistas, Igor Bezler, diz a um militar da inteligência da Rússia que eles haviam derrubado um avião nesta quinta-feira. As gravações ainda não verificadas por nenhuma fonte independente.
Após o acidente, uma agência de notícias russa afirmou que os rebeldes pro-Rússia pretendem declarar um cessar-fogo de três dias para permitir investigações sobre a tragédia. A agência RIA-Novosti afirma que o líder rebelde Alexander Boroai garantiu que permitira a entrada de organizações internacionais na região. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press..