A queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia matou 154 holandeses, que seguiam de Amsterdã para Kuala Lumpur, informou o vice-presidente do setor europeu da companhia aérea, Huib Gorter
"Havia 283 passageiros e 15 membros da tripulação a bordo", declarou Gorter em entrevista coletiva no aeroporto Amsterdã-Schiphol, precisando que a queda matou 154 holandeses, 27 australianos, 23 malaios, 11 indonésios, 6 britânicos, 4 alemães, 4 belgas, 3 filipinos e 1 canadense.
Gorter destacou que 50 passageiros que estavam no Boeing-777 ainda não tiveram sua nacionalidade determinada. O executivo não pôde precisar se havia algum francês a bordo.
Em Bruxelas, o ministro belga das Relações Exteriores, Didier Reynders, informou que cinco cidadãos da Bélgica estão entre as vítimas.
O presidente francês, François Hollande, em visita a Costa do Marfim, revelou que "nesse avião que caiu na Ucrânia por uma causa que desconhecemos, vários franceses poderiam estar nele".
O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu das telas dos radares a 10.000 metros de altitude e caiu próximo à cidade ucraniana de Chakhtarsk, na região da fronteira com a Rússia e em uma zona controlada pelos separatistas pró-Moscou.
As autoridades de Kiev e os rebeldes separatistas se acusam pelo disparo de um míssil que teria derrubado o aparelho.
O voo MH17 da Malaysian Airlines decolou de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur. Os controladores aéreos ucranianos perderam contato com a aeronave às 14h15 GMT (11h45 de Brasília), cerca de quatro horas depois da decolagem e a 50 quilômetros da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.