Ao menos 100 palestinos morreram nas operações do exército israelense neste domingo, no dia mais sangrento desde o início do conflito, quando 13 soldados israelenses também foram mortos e um militar, segundo o movimento Hamas, foi sequestrado.
Enquanto líderes regionais se reunem em Doha para conversas urgentes sobre um cesar-fogo, Abbas disse que “o que as forças de ocupação fizeram hoje em Shejaiya é um crime contra a humanidade”. “Quem os cometeu não sairá impune”, completou.
De Doha, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon condenou as ofensivas israelenses na Faixa de Gaza. Ki-moon chamou de “atrocidade” as ações deste domingo em Shejaiya e clamou que Israel se esforce ao máximo para reprimir as investidas. “Muitos inocentes estão morrendo e vivendo em constante medo”, afirmou.
O líder da ONU também pediu que o exército israelense tente ao máximo proteger civis envolvidos no conflito, “respeitando as leis humanitárias”. Pelo menos 438 pessoas já morreram na campanha israelense em Gaza, sendo mais de um terço delas mulheres e crianças, de acordo com médicos.