O enviado palestino nas Nações Unidas mostrou nesta terça-feira fotos de crianças mortas e leu seus nomes, ao pedir a intervenção do Conselho de Segurança no conflito com Israel.
"Pelo bem do povo palestino perguntamos: que faz a comunidade para deter esse banho de sangue, para deter as atrocidades israelenses?", declarou Riyad Mansour, durante um debate sobre a crise na Faixa de Gaza.
Usando um laço negro no peito, o diplomata mostrou fotos de famílias em sofrimento e de corpos de crianças, antes de citar um por um seus nomes e idades.
O representante israelense alegou que seu país atua em legítima defesa, e acusou seus adversários de usar as mortes de civis como o "combustível de uma máquina de propaganda".
"Não escolhemos essa guerra, foi nosso último recurso", assegurou David Roet, acrescentando que, ao contrário do Hamas, Israel aceitou as propostas de trégua.
Durante uma sessão de emergência no último domingo, o Conselho de Segurança pediu um cessar-fogo imediato e a proteção de civis.
No entanto, o órgão não adotou nenhuma resolução, apesar dos esforços da Jordânia e de outros países árabes nesse sentido.