As norte-americanas Delta Air Lines e United Airlines suspenderam os serviços entre Estados Unidos e Israel por tempo indeterminado. A US Airways cancelou seu único voo para Tel-Aviv nesta terça-feira. A alemã Lufthansa suspendeu todos os voos para Tel-Aviv por 36 horas, o que inclui as viagens feitas por suas subsidiárias Germanwings, Austrian Airlines e Swiss.
A francesa Air France também suspendeu seus voos até segunda ordem. A companhia disse que seu departamento de segurança continua a monitorar os acontecimentos em Israel.
A holandesa KLM, parte da Air France-KLM, também cancelou seu voo que partiria nesta terça-feira de Amsterdã para Tel-Aviv. "Estamos cancelando o voo em razão da falta de clareza da situação no aeroporto de Tel-Aviv", disse Robert Veldhuizen, porta-voz da KLM, que opera um voo diário com esta rota.
Seguindo a decisão de outras empresas, a Air Canada também decidiu interromper seus voos para Tel-Aviv, assim como a Air Berlin, que suspendeu os serviços para hoje e amanhã.
As decisões foram tomadas dias depois de um avião da Malaysia Airlines ter caído, supostamente após ter sido atingido por um míssil, no leste da Ucrânia, matando todos os 298 ocupantes da aeronave.
Após a medida adotada pelas aéreas norte-americanas, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) proibiu todas as empresas do setor do país de viajar para Tel-Aviv por 24 horas. A Agência de Segurança Aérea Europeia (EASA, na sigla em inglês) vai divulgar um boletim até quarta-feira, que deve refletir a decisão da norte-americana FAA.
Os israelenses combatem militantes do Hamas na Faixa de Gaza pela terceira vez em cinco anos. A polícia israelense confirmou que um foguete disparado de Gaza caiu numa área perto do aeroporto. Segundo a porta-voz policial Luba Samri, o foguete desta terça-feira foi o que caiu mais perto do Ben Gurion desde o início do conflito, em 8 de julho.
Com agências .