O secretário de Estado americano, John Kerry, confirmou que não se chegou a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde pediu ao lado do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, uma trégua humanitária de sete dias. Em uma entrevista coletiva à imprensa, Kerry anunciou que se reunirá no sábado em Paris com seus homólogos do Catar e da Turquia, e com diplomatas britânicos e franceses, para seguir discutindo uma trégua entre o movimento radical palestino Hamas e Israel.
A proposta apresentada pelo secretário de Estado norte-americano John Kerry pedia uma trégua temporária, durante a qual Israel e o Hamas realizariam conversações indiretas sobre o alívio do bloqueio a Faixa de Gaza. O Hamas exige que as passagens de fronteira com o território costeiro sejam abertos.
Durante todo o dia, as negociações diplomáticas foram dedicadas a obter uma "trégua humanitária" na guerra entre Israel e o movimento palestino Hamas em Gaza. De acordo com a televisão pública, o governo de Benjamin Netanyahu exige que o Exército israelense possa permanecer na Faixa de Gaza para dar continuidade à destruição de "túneis de ataque" cavados pelo Hamas mesmo durante a trégua.
É muito improvável que essa condição conte com a anuência do movimento islamita palestino, que controla a Faixa de Gaza desde 2007. Os bombardeios israelenses mataram cerca de 850 palestinos, a maioria civis, desencadeando críticas cada vez maiores da comunidade internacional.
Pelo menos 36 soldados israelenses morreram desde o início da operação terrestre, em 17 de julho. Três civis foram vítimas dos foguetes disparados pelo Hamas e não resistiram.