O chefe da ONU acusou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder do Hamas, Khaled Mashaal, de serem responsáveis pelas mortes deixadas pelo conflito, que já passam de 1.000.
"Gaza está em uma situação crítica" após os ataques das forças israelenses que mataram civis e "levantaram questões sobre a proporcionalidade dos ataques", disse Ban Ki-moon à imprensa.
O secretário-geral disse ter conversado por telefone com o primeiro-ministro de Israel e pedido para que ele aceitasse um cessar-fogo.
Em 21 dias de guerra, mais de 1.030 palestinos foram mortos, boa parte deles civis, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Israel teve 43 baixas militares e dois civis mortos.
O Conselho de Segurança da ONU, instância mais importante da organização, divulgou um comunicado pedindo um cessar-fogo na madrugada desta segunda-feira. A medida, que não tem força legal, foi criticada tanto por israelenses quanto por líderes palestinos, que esperavam uma decisão mais dura contra Israel. Fonte: Associated Press..