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Estado de Minas

Obama descarta nova guerra no Iraque

O presidente americano também destacou o esforço humanitário dos EUA para ajudar civis iraquianos presos em uma montanha na fronteira curda, argumentando que os terroristas, que compõem o grupo autodenominado Estado Islâmico, têm sido especialmente brutais com minorias religiosas


postado em 09/08/2014 09:07 / atualizado em 09/08/2014 10:44

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que continuará com os ataques aéreos no Iraque, "se necessário", mas garantiu que os EUA não serão "arrastados" para outra guerra no país. Em seu comunicado semanal, divulgado em vídeo neste sábado pela Casa Branca, Obama afirmou que autorizou operações no Iraque devido à aproximação de forças terroristas da cidade curda de Erbil.

"Na quinta-feira, deixei claro que, se eles tentassem se aproximar mais, iríamos responder com ataques. É isso que fizemos e o que continuaremos a fazer, se necessário", frisou Obama.

O presidente americano também destacou o esforço humanitário dos EUA para ajudar civis iraquianos presos em uma montanha na fronteira curda, argumentando que os terroristas, que compõem o grupo autodenominado Estado Islâmico, têm sido especialmente brutais com minorias religiosas. "Dezenas de milhares de iraquianos que fugiram para essa montanha estavam morrendo de fome e sede. A comida e a água que levamos vão ajudá-los a sobreviver", afirmou.

Obama foi firme ao dizer que os EUA não podem intervir todas as vezes em que houver uma crise no mundo, mas afirmou não poder "desviar o olhar" quando inocentes enfrentam um "massacre" e os americanos têm a capacidade de evitá-lo.

Ele explicou que os EUA continuarão com uma estratégia mais ampla no Iraque, que não envolve uma nova guerra ou o retorno das tropas americanas ao país. "Como presidente, não vou deixar os EUA serem arrastados para outra guerra no Iraque", frisou. "O que faremos é continuar com nossa estratégia de proteger os cidadãos e ajudar a evitar que terroristas tenham um porto seguro do qual possam atacar os EUA."


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