Esta foi a terceira rodada de ataques aéreos dos EUA no Iraque desde que o envolvimento norte-americano no conflito interno iraquiano foi autorizado pelo presidente Barack Obama, na última quinta-feira.
O Estado Islâmico, uma organização radical sunita, conquistou território no Iraque e na Síria nos últimos meses, impondo leis islâmicas estritas e reprimindo minorias como os xiitas e os iazidis.
Conflito prolongado
A Casa Branca não estipulou um limite de tempo para os bombardeios, e Obama avisou que jamais permitiria ser arrastado a uma guerra. “O presidente não fixou uma data específica”, disse o porta-voz, Josh Earnest. No entanto, ele antecipou que “um conflito prolongado não está em discussão”. O Departamento de Estado dos EUA garantiu que Washington tem base legal para a ofensiva, além de contar com o apoio do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki. Na Câmara dos Deputados, a líder dos democratas, Nancy Pelosi, indicou seu aval à operação, a fim de “evitar um massacre do povo yazidi e de outras minorias religiosas no Iraque”. Na quarta-feira, dezenas de milhares de yazidis partiram em debandada da cidade de Sinjar e se refugiaram nas montanhas, onde estão cercados pelos militantes..