O governo dos Estados Unidos retirou parte do pessoal de seu consulado na cidade de Erbil, no Curdistão iraquiano, diante da ofensiva dos militantes jihadistas - informou o Departamento de Estado americano neste domingo.
O comunicado anuncia "a saída de parte do pessoal do consulado geral em Erbil", mas não dá muitos detalhes sobre a operação.
A nota explica que a retirada envolveu "um número limitado de membros do pessoal", que foram reinstalados "no consulado geral em Basra (sul do Iraque) e na unidade de apoio ao Iraque em Amã", na Jordânia.
Alguns funcionários da embaixada americana em Bagdá também foram transferidos para Basra e Amã, em um processo iniciado no mês passado.
Em outro comunicado, porém, a porta-voz do Departamento de Estado americano, Marie Harf, garantiu que a transferência de pessoal é temporária e inclui um "número limitado" de funcionários.
Trata-se de movimentos preventivos diante da elevada emergência de segurança no Iraque, mas "não respondem a ameaças específicas", esclareceu.
"A maioria do pessoal em Erbil permanece em seu lugar, e nosso consulado está totalmente equipado para levar adiante sua missão de segurança nacional", frisou.
"O Consulado dos Estados Unidos em Erbil permanece aberto e continuará colaborando diariamente com os iraquianos e seus líderes eleitos, apoiando-os no fortalecimento dos processos constitucionais e para se defender das ameaças" que os cercam, completou.
Na sexta passada, 8 de agosto, os Estados Unidos lançaram uma campanha de ataques aéreos com o objetivo de conter o avanço dos militantes sunitas do chamado Estado Islâmico.
O presidente americano, Barack Obama, disse que os ataques obedecem, em parte, à necessidade de proteger o pessoal diplomático estacionado em Erbil.
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