Israelenses e palestinos concluíram na terça-feira um acordo de cessar-fogo mediado pelo Egito que acabou com 50 dias de uma ofensiva israelense no enclave palestino controlado pelo movimento radical Hamas. O conflito causou a morte de 2.143 palestinos, a maioria civis, e de 70 israelenses, incluindo 64 soldados.
O primeiro comboio de ajuda a entrar em Gaza foi enviado pelo rei Abdullah da Arábia Saudita e transportava 150 toneladas de medicamentos e equipamentos médicos, segundo o funcionário.
Um segundo comboio, transportando 45 toneladas de medicamentos e suprimentos médicos enviados por uma organização de caridade do Sultanato de Omã também chegou a Gaza, segundo a fonte. A Turquia também enviou ajuda humanitária.
Mais cedo nesta quarta-feira, o PAM (Programa Alimentar Mundial) havia anunciado a entrada em Gaza de um comboio transportando cestas básicas contendo comida suficiente para 150 mil pessoas por cinco dias.
A Faixa de Gaza foi devastada pelos bombardeios israelenses destinados a impedir os disparos de foguetes do Hamas. Os ataques de Israel causaram bilhões de dólares em danos em um território com uma economia já sufocada.
O posto de fronteira de Rafah é o único acesso ao território palestino que não é controlado por Israel. A trégua, que entrou em vigor na terça-feira, prevê a abertura imediata dos pontos de passagem entre Israel e Gaza para permitir a rápida entrada de ajuda humanitária, material médico e de meios para reconstruir o território..