A popularidade do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu registrou forte queda: 50% dos israelenses se declaram satisfeitos com a maneira como ele administrou a operação "Barreira Protetora", iniciada em 8 de julho, contra 77% há três semanas.
A pesquisa, publicada pelo jornal Haaretz, entrevistou 464 pessoas representativas da população israelense e tem margem de erro de 4,64%. Segundo outra pesquisa, divulgada na quarta-feira por um canal de televisão, 54% dos israelenses são contrários ao cessar-fogo e 37% favoráveis.
Netanyahu justificou na quarta-feira a decisão de aceitar o cessar-fogo ao destacar que não admitiu nenhuma exigência do Hamas. De acordo com o primeiro-ministro, "o Hamas nunca teve uma derrota de tal calibre desde sua criação", mas admitiu que "ainda é cedo para saber se a calma vai durar muito tempo".
O acordo de cessar-fogo, mediado pelo Egito, entrou em vigor na terça-feira, após uma guerra que deixou 2.143 mortos do lado palestino. O exército israelense também registrou as maiores perdas desde a guerra contra o Hezbollah libanês em 2006, com 64 soldados mortos. Seis civis também morreram na batalha..