Em comunicado divulgado nesta sábado, a promotoria disse que Morsi e dois de seus assistentes vazaram documentos secretos, dentre eles informações sobre destacamentos militares, para a inteligência do Catar.
Os supostos vazamentos teriam acontecido quando começaram as manifestações contra o governo de Morsi, que culminaram com enormes protestos que exigiam sua renúncia.
A promotoria disse também que outras oito pessoas, dentre elas um executivo da rede de televisão Al-Jazeera, que é sediada no Catar, cooperaram para a entrega dos segredos, em troca de um pagamento de US$ 1 milhão.
A promotoria chamou o caso de "o maior caso de traição e espionagem na história do país".