Um tribunal egípcio condenou 68 pessoas a penas de até 15 anos de prisão na terça-feira, por terem protestado contra a deposição do presidente islamita Mohamed Mursi.
Essas pessoas tinham sido acusadas de participar de episódios de violência nas ruas do Cairo em outubro de 2013, em que cerca de 50 manifestantes foram mortos a tiros em confrontos com a polícia.
Do total, 63 foram condenadas a 15 anos e outras cinco, a dez anos, informaram fontes judiciais e meios de comunicação públicos.
Desde a dramática mudança de regime em julho de 2013, a polícia egípcia promove uma intensa repressão contra simpatizantes de Mursi. Milhares estão detidos à espera de julgamento e centenas foram mortos. Os confrontos também causaram a morte de dezenas de policiais.