Em Jerusalém, Israel, e nos Territórios Palestinos, fiéis judeus e muçulmanos comemoravam neste sábado, respectivamente e sem incidentes, as festas do Yom Kippur e do Eid al Adha.
Pela primeira vez em 33 anos, este ano o dia do Yom Kippur (dia do perdão) dedicado ao jejum e à oração, coincidente com o primeiro dia da festa muçulmana de Eid al Adha (festa do sacrifício), que será celebrada até a noite de terça-feira.
A polícia israelense, que reforçou seus efetivos por temor de provocações e incidentes, não constatou qualquer incidente grave.
Israel bloqueou os acessos ao seu território durante 48 horas por ocasião do Yom Kippur, a festa mais importante do judaísmo e que começou na sexta-feira com o pôr do sol.
Os pontos de passagem da Cisjordânia a Israel, fechados à meia-noite (quinta-feira às 18h00 de Brasília), voltarão a abrir no domingo na mesma hora (sábado, 18h00 de Brasília), segundo um comunicado militar. Israel fecha seus pontos fronteiriços com os territórios palestinos durante as principais festas judaicas por medo de atentados.
Durante a festa judaica, os palestinos da Cisjordânia e de Gaza não poderão ir a Jerusalém ou a Israel, mas na manhã de domingo as fronteiras serão abertas novamente para que centenas de palestinos possam celebrar esta importante festa muçulmana com seus parentes.
Em Jerusalém Oriental, a polícia centrará seus esforços na Esplanada das Mesquitas, local santo do Islã situado sobre o Muro das Lamentações, sagrado para os judeus, indicou a polícia.
Os portos e as fronteiras terrestres com Jordânia e Egito também permanecerão fechadas.