A Rússia pode fornecer três vacinas contra o vírus do Ebola em seis meses, afirmou neste sábado a ministra russa da Saúde, Veronika Skvortsova. A epidemia de Ebola já deixou mais de 4.000 mortos, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Em sete países há 8.399 afetados pelo Ebola, uma epidemia por enquanto incontrolável, que nesta semana brotou pela primeira vez fora da África, na Espanha, onde há uma auxiliar de enfermagem hospitalizada.
O leque de medicamentos antivirais experimentais segue crescendo: a OMS dispõe de duas vacinas promissoras, uma desenvolvida pela empresa britânica GSK (GlaxoSmithKline) e a outra pela agência de saúde pública do Canadá em Winnipeg, cuja licença de comercialização está nas mãos da americana NewLink genetics.
Testes clínicos da vacina da empresa GSK começaram recentemente no Mali, país africano limítrofe com a Guiné. A OMS espera os primeiros resultados sobre estas duas vacinas em novembro e dezembro, e o início dos testes de fase dois (que permitem avaliar a eficácia da vacina) nos países afetados a partir de janeiro-fevereiro. Não existe por enquanto nenhuma vacina ou tratamento homologado para combater o vírus.