O advogado de Oscar Pistorius pediu nesta sexta-feira uma condenação a trabalhos de interesse geral para o atleta, alegando que ele já sofreu muito após o homicídio culposo da namorada em 2013. Após quase uma hora de alegação, Barry Roux defendeu uma "condenação útil para a sociedade". Antes, o advogado havia tentando convencer que o remorso do acusado é sincero e que Pistorius só deseja uma coisa: "fazer todo o bem possível". O promotor Gerrie Nel tomou a palavra depois para exigir uma condenação severa.
O advogado argumentou que "nenhum castigo pode ser pior que o que (Pistorius) atravessa há 18 meses", recordando que o atleta foi apresentado pela imprensa do mundo inteiro como um assassino frio e um louco.
A juíza Thokozile Masipa aceitou em setembro a versão de Pistorius de que ele matou a namorada, Reeva Steenkamp, com quatro tiros disparados através da porta do banheiro de sua casa, por acreditar que era um ladrão. "A dor de Oscar nunca desaparecerá (...) o trauma emocional é o pior castigo", insistiu, antes de afirmar que o ex-campeão paralímpico "perdeu tudo" e não tem mais dinheiro.
O advogado citou vários casos da jurisprudência sul-africana nos quais um réu matou um integrante da família em circunstâncias similares e não cumpriu condenação ou cumpriu uma pena não carcerária. Roux lembrou o caso de Rudi Visagie, jogador de rúgbi que não cumpriu pena depois de matar a própria filha em 2004, ao confundi-la com um ladrão.
O advogado argumentou que "nenhum castigo pode ser pior que o que (Pistorius) atravessa há 18 meses", recordando que o atleta foi apresentado pela imprensa do mundo inteiro como um assassino frio e um louco.
A juíza Thokozile Masipa aceitou em setembro a versão de Pistorius de que ele matou a namorada, Reeva Steenkamp, com quatro tiros disparados através da porta do banheiro de sua casa, por acreditar que era um ladrão. "A dor de Oscar nunca desaparecerá (...) o trauma emocional é o pior castigo", insistiu, antes de afirmar que o ex-campeão paralímpico "perdeu tudo" e não tem mais dinheiro.
O advogado citou vários casos da jurisprudência sul-africana nos quais um réu matou um integrante da família em circunstâncias similares e não cumpriu condenação ou cumpriu uma pena não carcerária. Roux lembrou o caso de Rudi Visagie, jogador de rúgbi que não cumpriu pena depois de matar a própria filha em 2004, ao confundi-la com um ladrão.