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Estado de Minas

Para inteligência alemã, pró-russos derrubaram avião da Malaysia com míssil ucraniano


postado em 19/10/2014 16:40

Os serviços de inteligência alemães acreditam que os separatistas pró-russos derrubaram em julho o avião de passageiros da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia com um míssil roubado de militares ucranianos, afirmou neste domingo a revista alemã Der Spiegel.

Gerhard Schindler, que dirige os serviços inteligência, afirmou a uma comissão parlamentar que os separatistas pró-russos do leste da Ucrânia roubaram um sistema de mísseis terra-ar e o usaram para derrubar o avião que realizava o voo MH17 no dia 17 de julho, afirmou a revista.

Apesar dos combates esporádicos na região, quatro especialistas holandeses voltaram no dia 13 de outubro ao local da catástrofe do voo MH17, no leste de Ucrânia, onde foram retomadas as buscas de restos mortais e pertences pessoais das vítimas.

Os holandeses tiveram que interromper os trabalhos no início de agosto por causa do conflito entre o exército ucraniano e os rebeldes pró-russos.

O avião do voo MH17, com 298 passageiros a bordo (dos quais 153 eram holandeses), foi derrubado no dia 17 de junho provavelmente por um míssil terra-ar quando sobrevoava o leste da Ucrânia, controlado pelos separatistas pró-russos. A Holanda está encargada de identificar as vítimas e investigar as causas da queda da aeronave.

Um primeiro relatório do Gabinete Holandês para a Segurança (OVV) afirmou que o avião foi abatido por vários projéteis em alta velocidade, o que confirmaria a tese de um míssil terra-ar.

Kiev e os ocidentais acusaram os separatistas apoiados por Moscou de terem abatido a aeronave, enquanto o Kremlin responsabiliza as forças ucranianas.

No total, 272 vítimas, cujos restos mortais foram levados para a Holanda, foram identificados pelos especialistas médico-legais.


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