Confiantes nas últimas pesquisas de opinião, os republicanos se preparavam, nesta segunda-feira, para recuperar o Senado nas eleições legislativas desta terça-feira nos Estados Unidos.
A vitória dará aos opositores do presidente americano, o democrata Barack Obama, o domínio de ambas as Câmaras do Congresso.
Assim como seus antecessores - George W.
Em alguns estados, como Alasca ou Carolina do Norte, a disputa é apertada, mas os republicanos se sentem cada vez mais confiantes na vitória.
"O vento está a nosso favor", disse o senador Rand Paul, visto como um possível candidato republicano para a eleição presidencial de 2016, à rede CNN no domingo.
"Acho que as pessoas estão prontas para uma nova liderança", acrescentou.
Nesta segunda, os analistas políticos atualizavam suas previsões, após a divulgação das pesquisas no fim de semana. Segundo o jornal "The New York Times", a probabilidade de os republicanos conquistarem o Senado subiu para 70%. Para o site Fivethirtyeight.com, esse percentual chega a 74%, e para o Hufftington Post, a 75%.
Vantagem republicana
A candidata republicana ao Senado por Iowa (norte), Joni Ernst, aparece agora com sete pontos de vantagem, de acordo com "Des Moines Register", e o senador republicano por Kentucky (sul), Mitch McConnel, abre oito pontos, na enquete do Public Policy Polling.
As últimas pesquisas indicam que as cadeiras do Senado por Montana, Dakota do Sul e Virgínia Ocidental já estão praticamente na conta dos republicanos.
Enviadas pelos Correios há semanas, ou feitas pessoalmente em vários estados, as votações antecipadas também alimentam o otimismo republicano. Mais de 17 milhões de americanos já votaram, segundo o "Project Elections", do professor Michael McDonald.
No Colorado, 41% dos que votaram são eleitores registrados como republicanos, contra 32% de democratas, segundo o "NYT".
No Senado, os democratas têm dez cadeiras de vantagem, 55 a 45, mas podem poder a liderança se os republicanos lhes tomarem seis assentos.
Os republicanos já controlam a Câmara de Representantes, onde todas as 435 cadeiras estão em disputa, e caminham para ampliar seu domínio com novos representantes.
Biden, o otimista
Nas campanhas mais disputadas, ambos os partidos recorrem até o último minuto a exércitos de voluntários para convencer os eleitores a ir às urnas na terça.
Nos Estados Unidos, historicamente, o partido do presidente em exercício perde as eleições legislativas de meio de mandato e, este ano, após meses de propaganda e de um gasto de US$ 4 bilhões, não se espera algo muito diferente.
Apesar das tendências negativas, o vice-presidente americano, o democrata Joe Biden, mantém-se otimista.
"Não concordo com as previsões. Acho que vamos manter o Senado", declarou Biden.
Biden acrescentou, porém, que se os republicanos conseguirem controlar a agenda legislativa nos últimos dois anos do governo Obama, "estamos prontos para negociar".
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