O porta-voz do OHCHR, Rupert Colville, afirmou durante uma coletiva de imprensa em Genebra, que a agência da ONU deslocou funcionários do Escritório de Direitos Humanos do México para visitar vários locais em que foram encontradas evidências de crimes.
O procurador-geral do México, Jesús Murillo Karam, afirmou que os fragmentos de ossos encontrados eram muito pequenos e não permitiam identificar as vítimas.
O chefe da OHCHR, Zeid Raad Al Hussein, se reuniu com o vice-ministro mexicano para Assuntos Multilaterais e Direitos Humanos, Juan Manuel Gómez, no início desta semana em Genebra e teve uma discussão séria sobre a investigação e a importância de descobrir a verdade.
De acordo com as investigações, os 43 estudantes do distrito de Ayotzinapa foram presos pela polícia municipal de Iguala e entregues a uma gangue local para serem mortos em 26 de setembro. A ordem teria partido do então prefeito de Iguala, José Luis Abarca, porque os estudantes poderiam atrapalhar um evento público no qual sua esposa, Maria de los Angeles, participava..