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A cena foi registrada por um morador da região onde o avião caiu e dá uma ideia do tamanho da tragédia. Destroços do avião podem ser vistos ainda pegando fogo em um campo perto de casas. Muitos moradores também aparecem tentando apagar as chamas que se espalhavam pelas plantações.
A divulgação das imagens coincide com o início do trabalho de retirada dos destroços da região. Funcionários da autoproclamada república de Donetsk começaram o trabalho cortando os grandes pedaços com a ajuda de uma serra de metal perto da aldeia de Grabove, em uma área controlada pelos separatistas pró-russos, de acordo com um jornalista da AFP. As primeiras partes foram levantadas por um guindaste e colocadas no reboque de um caminhão.
O voo MH17, que fazia o trajeto Amesterdã-Kuala Lumpur, foi atingido possivelmente por um míssil em 17 de julho quado sobrevoava uma área sob controle separatista no leste da Ucrânia.
Os destroços devem ser transferidos para a Holanda - país com o maior número de vítimas, 193 das 298 pessoas à bordo do avião - para serem examinados pelo Bureau de Investigação e Segurança (OVV), encarregado de investigar as causas da tragédia.
Relembre o caso
A Ucrânia e o Ocidente afirmam que o avião foi abatido por um míssil terra-ar fornecido pela Rússia aos separatistas pró-russos. Moscou nega e acusa as tropas ucranianas. Depois da tragédia, americanos e europeus reforçaram suas sanções contra a Rússia.
Em um primeiro relatório de 9 de setembro, o OVV considerou que o Boeing 777 havia sido perfurado em pleno voo por "projéteis de alta energia", sem confirmar a teoria do míssil. Um relatório final está previsto para o verão de 2015.
(Com informações da AFP).