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Estado de Minas

Criador de 'Os Simpsons' ajuda a salvar touro gay irlandês

A campanha para salvar Benjy foi iniciada, após a história ser publicada em um jornal local, por grupos de defesa animal e por uma revista gay


postado em 18/11/2014 15:07 / atualizado em 18/11/2014 18:10

Benjy seria sacrificado por não ter fecundado nenhuma vaca de seu rebanho(foto: Wikimedia Commons/Reprodução)
Benjy seria sacrificado por não ter fecundado nenhuma vaca de seu rebanho (foto: Wikimedia Commons/Reprodução)
Um touro irlandês condenado ao matadouro porque seria gay foi salvo graças a uma campanha apoiada por um dos criadores da série de animação "Os Simpsons", informaram os defensores dos direitos direitos dos animais. Benjy não conseguiu fecundar nenhuma das vacas de seu rebanho e o proprietário da fazenda resolveu sacrificá-lo.

Mas desde que esta história foi publicada em um jornal local, uma campanha foi iniciada por grupos de defesa animal e por uma revista gay para que o touro da raça Charolais pudesse ter a esperança de terminar seus dias em um abrigo para animais na Inglaterra.

Mais de 250 pessoas doaram dinheiro para comprar Benjy, entre eles Sam Simon, co-criador de "Os Simpsons", cuja doação de 7.800 dólares foi decisiva para a causa.

"Todos os animais têm um destino terrível no comércio da carne, mas matar este touro só porque é gay teria sido uma dupla tragédia", afirmou Simon, um filantropo e ativista na defesa dos animais.

Outros atos de Simon
(foto: Reprodução/Twitter)
(foto: Reprodução/Twitter)

Em 2013, o co-criador de "Os Simpsons", Sam Simon revelou que estava com um câncer terminal e que doaria para instituições de caridade sua fortuna de royalties da animação, estimada em centenas de milhões de dólares. Entre as instituições beneficiadas estão a Peta, a ONG Save The Children e a Sea Shepard.

A atitude não é a primeira de Simon. O produtor criou a Fundação Sam Simon, que resgata animais de abrigos, onde seriam eutanasiados, ou das ruas. Os cães eram treinados para serem doados como cães-guias para pessoas cegas ou paralíticas, ou para quem mais quisessem adotá-los.

Simon também é ativista dos direitos dos animais e já liderou uma campanha de resgate a 420 chinchilas que viviam em condições deploráveis em uma fazenda de criação da Califórnia. Ele comprou o local por 50 mil dólares.

Os animais, provavelmente, seriam abatidos para a utilização de peles na indústria textil. Os criadores admitiram, sem saber que estavam sendo filmados, que abatiam e esfolavam os animais que não eram comprados.

De acordo com a Peta, as chinchilas eram mantidas em jaulas superlotadas ou em isolamento, sem acesso a médicos veterinários e sujeitas a tratamentos dolorosos como amputação de membros sem qualquer anestesia. Após a negociação, os animais salvos foram entregues para adoção.


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