A nave espacial Orion, da Nasa, projetada para levar seres humanos ao espaço, pousou nesta sexta-feira nas águas do oceano Pacífico, após concluir um bem sucedido voo de testes não tripulado, que serviu como prova para possíveis missões a Marte.
"Ali está sua nova espaçonave, América", disse o comentarista da Nasa, Rob Navias, quando as imagens mostravam a cápsula se aproximando da água. Orion é a primeira nave espacial americana, projetada para transportar seres humanos ao espaço desde as missões Apolo que, quatro décadas atrás, levaram astronautas para a Lua.
Seu desenho lembra precisamente a Apolo XI, que chegou ao satélite natural da Terra em 1969. Assim como as Apolo, Orion é composta de uma série de foguetes principais, que a impulsionam ao espaço e uma pequena cápsula que constitui o habitáculo que no futuro será ocupado pelas tripulações.
Navias descreveu o voo de testes como "perfeito" e como "uma etapa significativa do programa espacial" americano. Em sua segunda volta ao redor da Terra, a cápsula alcançou 5.800 km de altitude, quase 14 vezes mais que a órbita da Estação Espacial Internacional (420 km).
Por volta das 15H23 GMT (13H23 de Brasília), vinte minutos após atingir a maior altitude de seu périplo, Orion se descolou do segundo estágio do foguete Delta IV e do módulo de serviço para preparar seu retorno à atmosfera terrestre. A nave desceu a mais de 32.000 Km/h, 84% da velocidade que atingiria uma cápsula que volta da Lua. Dez minutos depois, pousou suavemente no mar.
Os controladores de voo disseram que o veículo se encontra estável e que logo será retirado das águas por uma equipe formada por membros da Nasa, da Marinha americana e da Lockheed Martin.
Voltar ao espaço
Esta primeira missão da Orion permite avaliar o rendimento da cápsula espacial diante de desafios chave, como a separação por estágios do foguete, a elevada radiação, o calor abrasador (de 2.200°C) antes da amerissagem (pouso no mar); além do funcionamento do para-quedas e dos computadores de bordo.
A nave também levava 1.200 sensores para medir as vibrações, as radiações e os níveis de ruído e temperatura. O sucesso do lançamento feito pela Nasa serve como paliativo diante dos fracassos recentes que representaram os dois acidentes com voos espaciais privados, ocorridos em outubro passado.
O foguete que impulsionou Orion não compartilha, no entanto, características com o foguete Antares, da empresa Orbital Sciences, que explodiu em 28 de outubro pouco após 28 de outubro pouco depois do lançamento. Três dias depois, um acidente fatal com a nave de turismo SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic, matou um dos dois pilotos e deixou outro gravemente ferido.
"Vivemos um momento emocionante, pois o sucesso deste teste nos aproxima do momento em que poderemos enviar seres humanos a Marte", disse o diretor da Nasa, Charles Bolden. Estima-se que um primeiro voo tripulado da Orion poderia ser realizado em 2012 e depois, esta cápsula poderá levar seres humanos para a Lua, para um asteroide ou para Marte nos anos seguintes.
O projeto americano de enviar astronautas de volta ao espaço enfrenta questionamentos não só técnicos, como também orçamentários. O projeto Orion, segundo o último orçamento da Nasa, atingirá um total de US$ 19 bilhões e US$ 21 bilhões para 2021, acima dos US$ 18 bilhões estimados em 2011.
Para a Nasa, no entanto, o êxito da Orion significa um respiro pois desde a aposentadoria da frota de ônibus espaciais em 2011, os Estados Unidos não dispõem de veículos espaciais capazes de levar tripulantes. Desde então, o país teve que recorrer aos russos Soyuz para enviar seus astronautas e provisões à Estação Espacial Internacional.
"Ali está sua nova espaçonave, América", disse o comentarista da Nasa, Rob Navias, quando as imagens mostravam a cápsula se aproximando da água. Orion é a primeira nave espacial americana, projetada para transportar seres humanos ao espaço desde as missões Apolo que, quatro décadas atrás, levaram astronautas para a Lua.
Seu desenho lembra precisamente a Apolo XI, que chegou ao satélite natural da Terra em 1969. Assim como as Apolo, Orion é composta de uma série de foguetes principais, que a impulsionam ao espaço e uma pequena cápsula que constitui o habitáculo que no futuro será ocupado pelas tripulações.
Navias descreveu o voo de testes como "perfeito" e como "uma etapa significativa do programa espacial" americano. Em sua segunda volta ao redor da Terra, a cápsula alcançou 5.800 km de altitude, quase 14 vezes mais que a órbita da Estação Espacial Internacional (420 km).
Por volta das 15H23 GMT (13H23 de Brasília), vinte minutos após atingir a maior altitude de seu périplo, Orion se descolou do segundo estágio do foguete Delta IV e do módulo de serviço para preparar seu retorno à atmosfera terrestre. A nave desceu a mais de 32.000 Km/h, 84% da velocidade que atingiria uma cápsula que volta da Lua. Dez minutos depois, pousou suavemente no mar.
Os controladores de voo disseram que o veículo se encontra estável e que logo será retirado das águas por uma equipe formada por membros da Nasa, da Marinha americana e da Lockheed Martin.
Voltar ao espaço
Esta primeira missão da Orion permite avaliar o rendimento da cápsula espacial diante de desafios chave, como a separação por estágios do foguete, a elevada radiação, o calor abrasador (de 2.200°C) antes da amerissagem (pouso no mar); além do funcionamento do para-quedas e dos computadores de bordo.
A nave também levava 1.200 sensores para medir as vibrações, as radiações e os níveis de ruído e temperatura. O sucesso do lançamento feito pela Nasa serve como paliativo diante dos fracassos recentes que representaram os dois acidentes com voos espaciais privados, ocorridos em outubro passado.
O foguete que impulsionou Orion não compartilha, no entanto, características com o foguete Antares, da empresa Orbital Sciences, que explodiu em 28 de outubro pouco após 28 de outubro pouco depois do lançamento. Três dias depois, um acidente fatal com a nave de turismo SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic, matou um dos dois pilotos e deixou outro gravemente ferido.
"Vivemos um momento emocionante, pois o sucesso deste teste nos aproxima do momento em que poderemos enviar seres humanos a Marte", disse o diretor da Nasa, Charles Bolden. Estima-se que um primeiro voo tripulado da Orion poderia ser realizado em 2012 e depois, esta cápsula poderá levar seres humanos para a Lua, para um asteroide ou para Marte nos anos seguintes.
O projeto americano de enviar astronautas de volta ao espaço enfrenta questionamentos não só técnicos, como também orçamentários. O projeto Orion, segundo o último orçamento da Nasa, atingirá um total de US$ 19 bilhões e US$ 21 bilhões para 2021, acima dos US$ 18 bilhões estimados em 2011.
Para a Nasa, no entanto, o êxito da Orion significa um respiro pois desde a aposentadoria da frota de ônibus espaciais em 2011, os Estados Unidos não dispõem de veículos espaciais capazes de levar tripulantes. Desde então, o país teve que recorrer aos russos Soyuz para enviar seus astronautas e provisões à Estação Espacial Internacional.
[Veja o vídeo da simulação de pouso da cápsula Orion]