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Estado de Minas

Unasul estuda passaporte único entre países do bloco

A cúpula de Quito coincide com um momento em que vários países-membros mostram descontentamento com o %u201Cabandono%u201D da Unasul e a lentidão do crescimento regional


postado em 06/12/2014 06:00 / atualizado em 06/12/2014 07:49

Quito – Presidentes sul-americanos discutiram nessa sexta-feira em Quito formas de fortalecer a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), criada em 2008, e de colocar em prática uma proposta de livre circulação dos 400 milhões de habitantes dos países-membros. A ideia esteve no centro de uma reunião de cúpula extraordinária para inaugurar a sede do grupo, na capital equatoriana. Se aprovado, o projeto do secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, vai permitir que cidadãos da região trabalhem, estudem e viagem sem impedimento por qualquer país do bloco, usando apenas um passaporte sul-americano.

A medida foi defendida pelo anfitrião, o presidente do Equador, Rafael Correa. “Precisamos de medidas concretas para projetos importantes, como o proposto por nosso secretário-geral”, disse. “É a melhor expressão da verdadeira integração”, completou. Caso se concretize, a livre circulação será o acordo mais importante firmado na Unasul desde a fundação.

A cúpula de Quito coincide com um momento em que vários países-membros mostram descontentamento com o “abandono” da Unasul e a lentidão do crescimento regional. A presidente Dilma Rousseff cobrou maior integração econômica e de infraestrutura, “tanto logística como energética”. Em uma conferência aberta ontem pela diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em Santiago, no Chile, a necessidade de avanços no bloco também foi abordada. “A integração comercial regional deve ser rejuvenescida”, defendeu Lagarde. “As vantagens não estão claras”, alertou a francesa para uma plateia de ministros, especialistas e autoridades econômicas da América Latina.

COBRANÇA Em seus momentos finais como presidente do Uruguai, José “Pepe” Mujica, confirmou ontem que seis presos de Guantánamo devem chegar ao país na próxima semana. No que chamou de “carta aberta para o povo uruguaio e também para o presidente (Barack) Obama”, Mujica exaltou a participação de imigrantes na formação da população do país, pediu o fim do embargo a Cuba e a liberação de quatro presos latinos detidos nos Estados Unidos. “A ocasião de júbilo é propícia para que peçamos novamente o levantamento do injusto e injustificável embargo”, disse. O uruguaio citou, em seguida, os nomes do lutador portorriquenho Oscar López Rivera e dos cubanos Antonio Guerrero, Ramón Labañino e Gerardo Hernández, todos presos há mais de uma década.

Apesar de o governo buscar manter sigilo sobre detalhes, a imprensa uruguaia informou que os detentos de Guantánamo chegam ao país na madrugada de segunda para terça-feira. Eles devem ser imediatamente encaminhados para um hospital militar, onde serão examinados. O nome, a nacionalidade e a idade de cinco deles foram divulgados, apenas um não foi identificado. Eles estão em Guantánamo desde 2002 e foram considerados pelo governo americano como de baixa periculosidade.


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