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Estado de Minas

Restos mortais de um dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos são identificados

As autoridades federais mandaram os restos humanos que encontraram em uma lixeira para uma universidade de medicina austríaca. Mexicanos fizeram uma nova manifestação e pediram a renúncia do presidente Peña Nieto


postado em 07/12/2014 13:35

Em meio aos protestos por justiça, pedidos para a renúncia do presidente mexicano Enrique Peña Nieto(foto: Yuri Cortez/AFP )
Em meio aos protestos por justiça, pedidos para a renúncia do presidente mexicano Enrique Peña Nieto (foto: Yuri Cortez/AFP )
Peritos forenses identificaram os restos mortais de um dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos, entre os restos humanos carbonizados encontrados em um aterro, disse nesse sábado um oficial federal, que pediu para não ser identificado.

As autoridades federais mandaram para uma universidade de medicina austríaca, no mês passado, os restos humanos que encontraram em uma lixeira, ao lado de um rio no sul do estado de Guerrero. “Uma das peças (ossos) pertence a um dos estudantes”, disse o oficial federal.

Segundo as autoridades, os estudantes desapareceram após um ataque na cidade de Iguala, no dia 26 de setembro, supostamente por ordem do prefeito e da sua mulher. Os jovens teriam sido entregues a membros do cartel Guerreros Unidos, que disseram aos investigadores que os levaram em dois caminhões. De acordo com as investigações, eles mataram os estudantes, queimaram seus corpos e os jogaram no rio.

Pais dos estudantes fizeram nesse sábado novo protesto na Cidade do México, o mais recente de uma onda de manifestações contra a forma como o presidente Enrique Peña Nieto lidou com o caso.

Protestos

O México celebrou, nesse sábado, 100 anos da entrada dos exércitos revolucionários de Emiliano Zapata e Francisco Villa na capital do país, mas as comemorações serão acompanhadas por mais um dia de protestos pelo desaparecimento de 43 estudantes. As manifestações foram convocadas para, além de reclamar do sumiço dos estudantes, criticar as reformas promovidas pelo presidente Enrique Peña Nieto, que na segunda-feira (1°) completou dois anos no cargo.

A convocação das manifestações apela a mobilizações simbólicas em todos os estados do país, por familiares dos estudantes desaparecidos no dia 26 de setembro, no estado de Guerrero. Apela também por uma “tomada simbólica” da capital, Cidade do México. A manifestação celebra também a conquista da capital, em 6 de dezembro de 1914, pela ‘Divisão do Norte’, que era dirigida por Francisco Villa, e pelo ‘Exército Libertador do Sul’, comandado por Emiliano Zapata.


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