Um escritório de advocacia que representa 20 familiares de vítimas de quatro países criticou a investigação holandesa por ser demasiadamente lenta e burocrática e pediu que o primeiro ministro Mark Rutte entregue o trabalho à ONU.
Bob van der Goen, fundador do escritório de advocacia Van Der Goen Advocaten, disse que o desempenho holandês até agora "tem sido terrivelmente superficial". Ele citou a chegada tardia de investigadores ao local do acidente e falhas ao entrevistar possíveis testemunhas na Ucrânia em tempo hábil.
A aeronave foi derrubada em 17 de julho sobre o território mantido pelos rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia, matando todas as 298 pessoas a bordo, a maioria holandeses. Destroços do avião chegaram a Holanda nesta terça-feira.
Equipes internacionais que procuram recuperar restos humanos e salvar provas tiveram dificuldade em chegar ao local do acidente, devido a confrontos entre ucranianos e forças rebeldes. Seis vítimas ainda não foram identificadas. Fonte: Associated Press..