Uma brasileira é usada como porta-voz por um sequestrador em uma cafeteria no centro de Sydney. Marcia Mikhael, nascida em Goiás e naturalizada australiana, publicou, por meio de sua página no Facebook, as demandas do homem que mantém os reféns há nove horas sob a mira de uma arma. Ele pede uma bandeira do Estado Islâmico e deseja se comunicar com o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott. Morador de Goiânia, Ricardo Khouri, primo de Marcia, confirmou a informação com exclusividade ao Correio e contou que a brasileira enviou uma mensagem via SMS ao marido, por volta das 11h40 de hoje (1h40 em Brasília). "Socorro. Eu não quero morrer", escreveu.
Márcia, que mora em Sydney há 29 anos, trabalha como gerente de projetos em um banco australiano, cuja sede fica próxima ao local do incidente. Um homem armado mantém nesta segunda-feira um número indeterminado de reféns em um café do Distrito Financeiro da cidade australiana, onde foi observada uma bandeira islamita - cinco pessoas conseguiram deixar o local. Dezenas de policiais armados cercaram o Lindt Chocolat Café, em Martin Place. As imagens exibidas pela TV permitem observar nas janelas do café uma bandeira com a frase em árabe "Não há outro Deus que Alá, Maomé é o mensageiro de Alá". A polícia está em contato com o sequestrador, na tentativa de negociar a libertação de todos.
Seis horas depois do início da tomada de reféns, cinco pessoas - três homens primeiro e duas mulheres pouco depois - conseguiram sair correndo do café. As autoridades não informaram até o momento se estas pessoas foram liberadas ou conseguiram fugir do sequestrador. Ao que parece, não há feridos, segundo a polícia. "Posso confirmar que temos um homem armado no local e que ele mantém um número indeterminado de reféns", disse Andrew Scipione, chefe de polícia do estado de Nova Gales do Sul. "Ainda não conseguimos confirmar que esteja vinculado ao terrorismo", completou Scipione.
O número de pessoas retidas no café é inferior a 30, informou Catherine Burn, vice-chefe de polícia. Ao mesmo tempo, a polícia determinou o esvaziamento da Ópera de Sydney, que fica perto do café, mas não confirmou se os dois incidentes estavam relacionados. A Austrália está em alerta há algumas semanas pelo temor do governo de que alguns cidadãos que lutam ao lado dos jihadistas no Iraque e na Síria possam cometer ataques no retorno ao país.
Márcia, que mora em Sydney há 29 anos, trabalha como gerente de projetos em um banco australiano, cuja sede fica próxima ao local do incidente. Um homem armado mantém nesta segunda-feira um número indeterminado de reféns em um café do Distrito Financeiro da cidade australiana, onde foi observada uma bandeira islamita - cinco pessoas conseguiram deixar o local. Dezenas de policiais armados cercaram o Lindt Chocolat Café, em Martin Place. As imagens exibidas pela TV permitem observar nas janelas do café uma bandeira com a frase em árabe "Não há outro Deus que Alá, Maomé é o mensageiro de Alá". A polícia está em contato com o sequestrador, na tentativa de negociar a libertação de todos.
Seis horas depois do início da tomada de reféns, cinco pessoas - três homens primeiro e duas mulheres pouco depois - conseguiram sair correndo do café. As autoridades não informaram até o momento se estas pessoas foram liberadas ou conseguiram fugir do sequestrador. Ao que parece, não há feridos, segundo a polícia. "Posso confirmar que temos um homem armado no local e que ele mantém um número indeterminado de reféns", disse Andrew Scipione, chefe de polícia do estado de Nova Gales do Sul. "Ainda não conseguimos confirmar que esteja vinculado ao terrorismo", completou Scipione.
O número de pessoas retidas no café é inferior a 30, informou Catherine Burn, vice-chefe de polícia. Ao mesmo tempo, a polícia determinou o esvaziamento da Ópera de Sydney, que fica perto do café, mas não confirmou se os dois incidentes estavam relacionados. A Austrália está em alerta há algumas semanas pelo temor do governo de que alguns cidadãos que lutam ao lado dos jihadistas no Iraque e na Síria possam cometer ataques no retorno ao país.
O primeiro-ministro Tony Abbott convocou reunião de segurança nacional e considerou os fatos "inquietantes". "Ainda não sabemos os motivos da pessoa, também não sabemos se existem motivos políticos, mas parece claro que alguns indícios nos dizem que sim, existem", disse. "A Austrália é uma sociedade pacífica, aberta e generosa. Nada deveria mudar isto. Por isto, peço aos australianos que hoje atuem de maneira normal", completou o primeiro-ministro.