As autoridades cubanas libertaram nesta terça-feira o prisioneiro americano Alan Gross depois de um pedido de caráter humanitário feito pelos Estados Unidos, afirmou um funcionário da Casa Branca.
Pouco antes, o canal ABC News informou sobre a libertação de Gross e que ele já estava a caminho de seu país. Instantes depois da divulgação da notícia, tanto a Casa Branca quanto Havana anunciaram, separadamente, que os presidentes americano Barack Obama e cubano Raúl Castro farão um pronunciamento sobre as relações dos dois países às 15 horas de Brasília. A situação de Gross, detido em 2009 e condenado em 2011, era vista como o principal obstáculo para uma normalização das relações entre os dois países.
O lado cubano expressou em diversas oportunidades sua disposição a discutir o caso de Gross em um contexto que inclua a situação de três agentes cubanos, de um grupo original de cinco, que cumprem pesadas penas de prisão nos Estados Unidos. Até o momento, Washington se nego a considerar a possibilidade de um intercâmbio de prisioneiros com Cuba, e o departamento de Estado se concentrou em solicitar a Havana a libertação de Gross por uma questão humanitária.
Por sua parte, o próprio Gross criticou reiteradas vezes a falta de empenho do governo americano em relação a sua libertação.
Este anos chegou a realizar uma greve de fome durante uma semana para pressionar a Casa Branca, mas interrompeu o protesto a pedido de sua família.
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