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Estado de Minas

Mercosul conclui sua cúpula e celebra aproximação Cuba-EUA

Presidentes destacaram a "valiosa" contribuição do Papa Francisco para a reaproximação entre os dois países e parabenizaram o pontífice


postado em 17/12/2014 16:40 / atualizado em 17/12/2014 17:15

(foto: Juan Mabromata/AFP)
(foto: Juan Mabromata/AFP)
Ao final de sua 47ª cúpula, os presidentes do Mercosul saudaram nesta quarta-feira o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos, classificado como uma "retificação histórica" pelo venezuelano Nicolás Maduro.

"Estamos vivendo um dia histórico", disse Maduro, gerando os aplausos dos presidentes reunidos na cidade argentina de Paraná, 500 km ao norte de Buenos Aires. Para Maduro, houve uma "vitória da moral, da ética, da lealdade e dos valores. Uma vitória de Fidel (Castro), histórica do povo cubano".

Raúl Castro e Obama fizeram seus anúncios simultaneamente à realização da cúpula do Mercosul. Os presidentes de Cuba e Estados Unidos anunciaram a normalização de relações diplomáticas e agradeceram o "papel crucial" da mediação do Papa Francisco.

"Foi com sua ajuda e esse é seu maior presente de aniversário", destacou Maduro, interrompido pela presidente argentina Cristina Kirchner, que lembrou que nesta quarta-feira o Papa Francisco completa 78 anos.

Maduro comemorou também a libertação de três agentes cubanos, os quais chamou de "heróis de Cuba", que estavam presos nos Estados Unidos. "O gesto de Obama é de valentia e necessário na história, que dá um passo sem precedentes", disse o presidente venezuelano, que se pronunciou contra o bloqueio econômico a Cuba, mantido pelos EUA há 53 anos.

O presidente do Uruguai, José 'Pepe' Mujica, ex-guerrilheiro, aplaudiu a notícia, classificando-a de "histórica".


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