Um grupo jihadista egípcio divulgou, nesta terça-feira, um vídeo com imagens da execução de dois informantes do Exército em seu reduto na península do Sinai.
Principal grupo armado do país, o Ansar Beit al-Maqdess já havia divulgado outros vídeos de execuções.
O novo vídeo postado no YouTube apresenta as "confissões" de quatro homens, admitindo que eram informantes. Em seguida, as imagens mostram um insurgente atirando na cabeça de dois homens que estavam com as mãos amarradas. Um deles tinha os olhos vendados.
Ainda não está claro se os dois homens mortos estavam entre aqueles que se "confessaram".
O vídeo também mostra os jihadistas montando postos de controle em busca de soldados, ou de policiais, e um ativista prometendo novos ataques contra as forças de segurança.
O Ansar Beit al-Maqdess (do árabe, "Os partidários de Jerusalém") disse já ter executado, em geral por decapitação, 12 pessoas desde agosto de 2013 por terem colaborado com o serviço israelense de Inteligência, o Mossad.
O grupo reivindicou a maioria dos atentados cometidos contra as forças de segurança egípcias desde o golpe, por parte dos militares, do então presidente islâmico Mohamed Mursi, em julho de 2013.
Os militantes do Ansar Beit al-Maqdess dizem agir em represália à sangrenta repressão do governo sobre os partidários do presidente deposto.
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