As autoridades vaticanas ordenaram a libertação neste sábado da ativista do grupo Femen detida após tentar roubar uma estátua do menino Jesus, na quinta-feira na Praça de São Pedro.
No dia de Natal, a ucraniana Iana Aleksandrovna Azhdanova correu com os seios expostos até o presépio montado no meio da praça, que estava cheia de pessoas, com o lema "God is a woman" ("Deus é uma mulher", em tradução livre) escrito em seu corpo e tentou roubar a estátua.
A ativista foi detida e posta sob custódia, e poderia enfrentar um julgamento por "ultraje, atos obscenos em lugar público e roubo".No entanto, as autoridades judiciais do Estado papal optaram por proibir sua entrada no Vaticano e em qualquer outra propriedade da Igreja, segundo informou Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sede.
Lombardi havia assegurado na sexta-feira que o Vaticano encarava "com extrema seriedade o protesto do Femen, dada sua configuração e circunstâncias, que ofendem intencionalmente o sentimento religioso de muita gente". .