Ao menos 30 navios, 15 aeronaves e sete helicópteros estão procurando sinais do voo 8501, disse o diretor da Agência de Busca e Resgate de Indonésia, Henry Bambang Soelistyo. A maior parte da força-tarefa é formada por embarcações e aviões indonésios, mas Cingapura, Malásia e Austrália já apoiam as buscas. Nesta terça-feira, uma aeronave da Tailândia deve ser enviada para região, bem como um navio e um avião chinês. A Marinha dos EUA também vai se juntar a operação de busca, com um navio destroier, que deve chegar na região ainda hoje.
Soelistyo afirmou que a área de busca vai se estender para regiões terrestres, com quatro helicópteros militares despachados logo no início da manhã (horário local) para fazer buscas na região oeste da ilha de Bornéu e nas ilhas de Bangka, ao sul de Cingapura, e Belitung.
"Até agora não encontramos qualquer sinal ou indicação do paradeiro do avião", disse Soelistyo à Associated Press, adicionando que pescadores da ilha de Belitung também colaboram com as buscas.
No domingo, após partir de Surabaya, na Indonésia, rumo a Cingapura, os pilotos do voo 8501, preocupados com o mau tempo, pediram permissão para subir de altitude, acima das nuvens carregadas. O controle de tráfego aéreo não pode autorizar imediatamente, pois outros seis aviões utilizavam o espaço aéreo, forçando a aeronave da AirAsia a se manter numa altitude mais baixa. Quatro minutos após o último contato o Airbus A320-200 desapareceu dos radares sem emitir nenhum sinal de socorro.
Acredita-se que o avião caiu no Mar de Java, na Indonésia. Na segunda-feira, a operação de busca encontrou duas manchas de óleo e objetos flutuando em regiões separadas, mas não foi possível determinar se os destroços tinham qualquer relação com a aeronave da AirAsia.
Baseado nas últimas coordenadas conhecidas do voo, a aeronave provavelmente caiu na água e estava no fundo do mar, disse Soelistyo na segunda-feira.