O diretor da Agência Nacional de Buscas e Resgate da Indonésia (Basarnas), Bambang Soelistyo, declarou nesta quarta-feira que os destroços do voo 8501, da AirAsia, e sete corpos foram encontrados no Estreito de Karimata. Uma aeronave militar envolvida nas operações localizou ainda uma sombra, em forma de avião, no fundo do Mar de Java.
De acordo com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, a prioridade das equipes, nos próximos dias, será recuperar os restos mortais de todos os ocupantes do avião, a maioria possivelmente ainda presa à fuselagem. "Dei instruções às equipes para se focarem na busca pelos passageiros e tripulantes", declarou o mandatário. Relatos iniciais mencionavam até 40 corpos recuperados no mar, mas ainda nesta terça-feira foi confirmado o resgate de apenas três.
"Quando chegamos mais perto, vimos que estavam mortos", disse ao jornal local Kompas o tenente Tri Wibowo, copiloto de um cargueiro C-130 Hercules. Embora o governo de Jacarta tenha praticamente descartado a possibilidade de que houvesse sobreviventes, familiares dos passageiros ainda nutriam esperanças. “Ainda acredito que ele esteja seguro”, disse Ifan Joko ao jornal americano The New York Times. O irmão de Ifan, Charly Gunawan, viajava no voo QZ8501. "Se os passageiros estão mortos, quero os corpos deles de volta a Surabaya", acrescentou.
Nesta terça-feira, depois do anúncio oficial do resgate dos primeiros corpos, o presidente da AirAsia, Tony Fernandes, lamentou o primeiro acidente fatal da companhia aérea malaia, que viveu uma forte expansão no sudeste da Ásia nos últimos anos. "Meu coração está cheio de tristeza por todas as famílias atingidas pelo QZ8501", escreveu Fernandes no Twitter, antes de ir a Surabaya para se reunir com os familiares das vítimas.
As primeiras informações sobre a descoberta dos destroços do avião acabaram com as esperanças de alguns familiares de encontrar sobreviventes. Alguns desmaiaram ao receber a notícia, outros não aguentaram as imagens de um corpo boiando no mar de Java exibidas por uma rede de televisão. "Se é verdade, o que eu posso fazer? Não posso trazê-los de volta à vida", disse Dwijanto, 60 anos, pai de um passageiro que viajava com mais cinco colegas. "Se for verdade, meu coração vai ficar completamente partido. Vou perder um filho", disse.
Joko Widodo encontrou-se com familiares das vítimas e declarou que uma "grande operação de busca com barcos e helicópteros" ocorrerá nesta quarta-feira. Em sua última comunicação, o piloto da AirAsia pediu uma mudança de rota para ganhar altitude e evitar as más condições meteorológicas.
"O piloto pediu aos controladores de tráfego aéreo para se desviar para o lado esquerdo, devido ao mau tempo, o que foi aprovado imediatamente", disse à AFP o diretor da AirNav, Wisnu Darjono.
"Depois de alguns segundos, o piloto pediu para subir de 32 mil para 38 mil pés, mas seu pedido não pôde ser imediatamente aprovado porque alguns aviões estavam voando acima dele naquele momento", explicou. Essa foi a última comunicação com o voo. "Dois ou três minutos depois, quando o controlador ia dar a autorização para o nível de 34 mil pés, o avião não deu nenhuma resposta", disse Darjono.
De acordo com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, a prioridade das equipes, nos próximos dias, será recuperar os restos mortais de todos os ocupantes do avião, a maioria possivelmente ainda presa à fuselagem. "Dei instruções às equipes para se focarem na busca pelos passageiros e tripulantes", declarou o mandatário. Relatos iniciais mencionavam até 40 corpos recuperados no mar, mas ainda nesta terça-feira foi confirmado o resgate de apenas três.
"Quando chegamos mais perto, vimos que estavam mortos", disse ao jornal local Kompas o tenente Tri Wibowo, copiloto de um cargueiro C-130 Hercules. Embora o governo de Jacarta tenha praticamente descartado a possibilidade de que houvesse sobreviventes, familiares dos passageiros ainda nutriam esperanças. “Ainda acredito que ele esteja seguro”, disse Ifan Joko ao jornal americano The New York Times. O irmão de Ifan, Charly Gunawan, viajava no voo QZ8501. "Se os passageiros estão mortos, quero os corpos deles de volta a Surabaya", acrescentou.
Nesta terça-feira, depois do anúncio oficial do resgate dos primeiros corpos, o presidente da AirAsia, Tony Fernandes, lamentou o primeiro acidente fatal da companhia aérea malaia, que viveu uma forte expansão no sudeste da Ásia nos últimos anos. "Meu coração está cheio de tristeza por todas as famílias atingidas pelo QZ8501", escreveu Fernandes no Twitter, antes de ir a Surabaya para se reunir com os familiares das vítimas.
As primeiras informações sobre a descoberta dos destroços do avião acabaram com as esperanças de alguns familiares de encontrar sobreviventes. Alguns desmaiaram ao receber a notícia, outros não aguentaram as imagens de um corpo boiando no mar de Java exibidas por uma rede de televisão. "Se é verdade, o que eu posso fazer? Não posso trazê-los de volta à vida", disse Dwijanto, 60 anos, pai de um passageiro que viajava com mais cinco colegas. "Se for verdade, meu coração vai ficar completamente partido. Vou perder um filho", disse.
Joko Widodo encontrou-se com familiares das vítimas e declarou que uma "grande operação de busca com barcos e helicópteros" ocorrerá nesta quarta-feira. Em sua última comunicação, o piloto da AirAsia pediu uma mudança de rota para ganhar altitude e evitar as más condições meteorológicas.
"O piloto pediu aos controladores de tráfego aéreo para se desviar para o lado esquerdo, devido ao mau tempo, o que foi aprovado imediatamente", disse à AFP o diretor da AirNav, Wisnu Darjono.
"Depois de alguns segundos, o piloto pediu para subir de 32 mil para 38 mil pés, mas seu pedido não pôde ser imediatamente aprovado porque alguns aviões estavam voando acima dele naquele momento", explicou. Essa foi a última comunicação com o voo. "Dois ou três minutos depois, quando o controlador ia dar a autorização para o nível de 34 mil pés, o avião não deu nenhuma resposta", disse Darjono.