Pelo menos cinco pessoas são mantidas reféns por um homem em um mercado de Porte de Vincennes, no leste da Paris, nesta sexta-feira. Uma megaoperação foi montada no entorno do Hyper Cacher, que vende produtos kosher, usados na cozinha judaica. A agência France-Presse chegou a divulgar duas mortes, mas o governo negou.
O atirador, que porta uma kalashnikov AK-47, foi identificado como mesmo homem que matou uma policial no sul de Paris na quinta-feira. A polícia divulgou uma foto do suspeito, Amedy Coulibaly, que teria ligações com os jihadistas que atacaram a revista Charlie Hebdo na quarta-feira.
A pedido do presidente François Hollande, o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, se dirige ao local. Uma nova reunião de emergência deve ocorrer nesta tarde (horário local), no Palácio do Elysée. O presidente François Hollande, o primeiro-ministro Manuel Valls e os ministros do Interior e Justiça,Bernard Cazeneuve e Christiane Taubira, estarão presentes, segundo o jornal Le Figaro.
Autores de atentados se conhecem
Coulibaly, de 32 anos, foi visto com o suspeito do ataque contra a revista satírica Cherif Kouachi em 2010, durante a investigação sobre a tentativa de fuga de uma prisão na França.
Outro cerco
A polícia francesa também cerca os irmãos que mataram 12 pessoas no ataque à redação do Charlie Hebdo na quarta-feira. Depois de se envolver em um tiroteio com as forças de segurança, a dupla mantém um refém em uma gráfica a 40 km de Paris. Os policiais tentam manter contato com os sequestradores, que chegaram a afirmar que gostariam de "morrer como mártires".
(Com informações da AFP)
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