Após caminhar lado a lado com vários dirigentes mundiais que participam da marcha contra o terrorismo em Paris, o presidente francês François Hollande fez questão de abraçar e conversar com os familiares das 17 vítimas fatais dos ataques jihadistas em Paris.
Os chefes de Estado e de Governo cercam o presidente francês e pararam para fazer um minuto de silêncio, e depois Hollande se aproximou do grupo de parentes das vítimas dos jihadistas mortos pelas forças de ordem. Ele conversou e abraçou os presentes em uma cena que comoveu a multidão.
Elsa Wolinski, filha do criador da revista Charlie Hebdo, Georges Wolinski, morto na quarta-feira (7/1), falou com jornalistas e pediu para que as pessoas não se entreguem ao ódio e ao precoceito. "Nessa coisa sórdida existe algo maravilhoso, Wolinski morreu com os amigos", afirmou a filha do artista.
A marcha contra o terrorismo e em homenagem às vítimas do atentados jihadistas em Paris reuniu de 1,3 a 1,5 milhão de manifestantes nas ruas da capital francesa, segundo mensagem postada no Twitter por um dos organizadores. "França fantástica! Eu diria que foram entre 1,3 e 1,5 milhão em Paris", comemorou François Lamy, deputado socialista e ex-ministro francês.
Mais de 44 líderes mundiais caminharam juntos nas ruas de Paris. Entre eles, a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro ministro italiano Mateo Renzi, o presidente palestino Mahmud Abbas, ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, o primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu e a primeira-ministra dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt.