A edição especial do Charlie Hebdo, depois do atentado contra o jornal na quarta-feira passada (7), esgotou na manhã desta quarta-feira, na França, à medida que foi chegando às bancas. Filas se formaram para a compra do jornal.
Na maior parte das bancas do centro de Paris, os exemplares do Charlie Hebdo esgotaram antes das 8h (5h em Brasília) e dois funcionários disseram que "em poucos minutos" venderam todos os jornais. Em vários pontos de venda na capital francesa, dezenas de pessoas formaram filas para comprar o semanário e acabavam por dispersar à medida que era anunciado que os exemplares tinham esgotado.
Responsáveis pelas bancas explicaram que não quiseram reservar o jornal para os clientes porque esperam receber mais exemplares nas próximas horas e dias. O semanário Charlie Hebdo informou inicialmente que o número especial depois do atentado terrorista teria tiragem de 1 milhão de exemplares, mas acabou, mais tarde, por elevar para 3 milhões o total.
O aumento da tiragem deve-se ao fato de a distribuidora, a MLP (Messageries Lyonnaises de Presse), ter recebido grandes encomendas, não só da França mas de outros países, depois do atentado à redação do jornal. As edições anteriores do Charlie Hebdo tinham tiragem de 60 mil exemplares, metade dos quais era vendida em bancas.
Na França, as entregas nas bancas serão escalonadas durante vários dias. A edição de hoje do semanário satírico sai em mais de 20 países, com versões em cinco línguas, incluindo o árabe e o turco. A edição é traduzida em inglês, espanhol e árabe, na versão digital, e em italiano e turco, na versão em papel.
O jornal foi preparado pelos sobreviventes do ataque terrorista e traz na capa uma caricatura de Maomé, com lágrima no olho, segurando um papel com a frase Je suis Charlie, e com o título Tudo está perdoado. A frase é igual à utilizada por milhões de pessoas que se manifestaram em defesa da liberdade de expressão.
A capa do número especial voltou a causar polêmica no mundo muçulmano. A principal autoridade islamita sunita sediada no Egito, Al Azhar, antecipou nessa terça-feira (13) que a publicação de novos desenhos representando o profeta Maomé no Charlie Hebdo vai "incitar o ódio".
Na maior parte das bancas do centro de Paris, os exemplares do Charlie Hebdo esgotaram antes das 8h (5h em Brasília) e dois funcionários disseram que "em poucos minutos" venderam todos os jornais. Em vários pontos de venda na capital francesa, dezenas de pessoas formaram filas para comprar o semanário e acabavam por dispersar à medida que era anunciado que os exemplares tinham esgotado.
Responsáveis pelas bancas explicaram que não quiseram reservar o jornal para os clientes porque esperam receber mais exemplares nas próximas horas e dias. O semanário Charlie Hebdo informou inicialmente que o número especial depois do atentado terrorista teria tiragem de 1 milhão de exemplares, mas acabou, mais tarde, por elevar para 3 milhões o total.
O aumento da tiragem deve-se ao fato de a distribuidora, a MLP (Messageries Lyonnaises de Presse), ter recebido grandes encomendas, não só da França mas de outros países, depois do atentado à redação do jornal. As edições anteriores do Charlie Hebdo tinham tiragem de 60 mil exemplares, metade dos quais era vendida em bancas.
Na França, as entregas nas bancas serão escalonadas durante vários dias. A edição de hoje do semanário satírico sai em mais de 20 países, com versões em cinco línguas, incluindo o árabe e o turco. A edição é traduzida em inglês, espanhol e árabe, na versão digital, e em italiano e turco, na versão em papel.
O jornal foi preparado pelos sobreviventes do ataque terrorista e traz na capa uma caricatura de Maomé, com lágrima no olho, segurando um papel com a frase Je suis Charlie, e com o título Tudo está perdoado. A frase é igual à utilizada por milhões de pessoas que se manifestaram em defesa da liberdade de expressão.
A capa do número especial voltou a causar polêmica no mundo muçulmano. A principal autoridade islamita sunita sediada no Egito, Al Azhar, antecipou nessa terça-feira (13) que a publicação de novos desenhos representando o profeta Maomé no Charlie Hebdo vai "incitar o ódio".