Houve um aumento considerável do número de pequenas bombas instaladas em várias partes do país. Muitos desses artefatos têm como objetivo apenas espalhar o pânico e causam damos e ferimentos mínimos. As bombas maiores e mais perigosos geralmente têm como alvo membros da polícia e do Exército.
Raramente alguém assume a autoria dos ataques, mas grupos de militantes islâmicos prometeram atacar a polícia e tropas militares para vingar as ações de repressão contra islamitas após a derrubada do presidente Mohammed Morsi, em 2013.
Num reflexo do crescente medo e da percepção de perigo da população, um popular aplicativo de smartphone que fornece informações sobre congestionamentos de trânsito deu início a um novo serviço na semana passada, chamado "onde está a bomba". O objetivo é alertar os usuários a respeito de explosivos nas ruas.
A explosão desta terça-feira foi um raro incidente no qual um civil foi morto por esses explosivos rudimentares. Autoridades disseram que o alvo do artefato era uma patrulha de polícia que passava pela cidade de Agamy, na periferia oeste da Alexandria. A bomba explodiu, aparentemente detonada remotamente, quando os veículos se moviam, ferindo um pedestre, seu filho e uma outra pessoa que estava no local, que acabou morrendo.
No Cairo, autoridades informaram que uma bomba foi plantada no saguão de desembarque do aeroporto Internacional. Outro artefato explosivo foi encontrado perto de uma patrulha de política, no estacionamento do local.
Em outro incidente, uma granada rudimentar, plantada no interior de uma caixa elétrica num centro comercial a céu aberto no centro do Cairo, explodiu espalhando pânico entre as pessoas que estavam no local, mas sem deixar feridos.
As fontes falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com jornalistas. Fonte: Associated Press..