O governo de Amã, que prometeu uma resposta "terrível" após o assassinato de um piloto jordaniano pelo grupo Estado Islâmico (EI), executou na manhã desta quarta-feira dois jihadistas iraquianos condenados à morte - a mulher reclamada pelo EI e um dirigente da Al-Qaeda. Sajida al-Rishawi, condenada à morte por sua participação em atentados em 2005 em Amã, e Ziad Karbuli, dirigente da Al-Qaeda, foram executados às 4h locais, anunciou o porta-voz do governo, Mohammad Momani.
Depois do novo crime brutal da organização jihadista, que divulgou um vídeo que mostra o piloto de 26 anos sendo queimado em uma jaula, uma fonte das forças de segurança da Jordânia afirmou na terça-feira que jihadistas detidos seriam enforcados. "Um grupo de jihadistas condenados à morte serão executados, começando por Sajida al-Rishawi", afirmou a fonte, que pediu anonimato.
O EI afirmou nas últimas semanas que deixaria o piloto com vida se Amã libertasse a jihadista iraquiana, mas as autoridades jordanianas exigiam primeiro provas de vida do militar.
Sajida al-Rishawi, de 44 anos, era uma mulher-bomba iraquiana condenada à pena capital por sua participação em atentados letais em 2005 na capital jordaniana. Foi condenada à morte em setembro de 2006.
Algumas horas depois de condenar a "barbárie" dos "jihadistas", o presidente americano, Barack Obama, cujo país lidera uma coalizão internacional que combate o EI na Síria e no Iraque, recebeu o rei Abdullah II, da Jordânia, na Casa Branca. "O presidente e o rei Abdullah reafirmaram que o abominável assassinato deste valoroso jordaniano apenas servirá para reforçar a determinação da comunidade internacional a destruir o EI", declarou um porta-voz do governo ao fim do encontro.
A divulgação deste novo vídeo pelo EI ocorre três dias depois da decapitação do jornalista japonês Kenji Goto. Um primeiro japonês já havia sido executado de maneira semelhante na semana anterior.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, condenou "fortemente" esse ato "imundo e imperdoável".
O vídeo de 22 minutos divulgado pelo jihadistas mostra um homem vestido com uma roupa de cor laranja que avança diante de um grupo de homens encapuzados, armados e com roupas militares.
Após trancar Kassasbeh em uma jaula de metal, um desses homens, identificado como um "emir de uma região bombardeada pela coalizão de cruzados", pega uma tocha e põe fogo à gasolina, previamente espalhada. As chamas se propagam na jaula e consomem as roupas do piloto. O torturado tenta, em vão, proteger-se, antes de ser transformado em uma bola de fogo.
Maaz al-Kassasbeh, um segundo-tenente de 26 anos, acabava de deixar a escola da Força Aérea Rei Hussein e tinha se casado recentemente, segundo o site jordaniano Saraya. Ele foi capturado no fim de dezembro pelo EI, depois que seu caça caiu na Síria, onde participava em bombardeios da coalizão internacional.
Depois do novo crime brutal da organização jihadista, que divulgou um vídeo que mostra o piloto de 26 anos sendo queimado em uma jaula, uma fonte das forças de segurança da Jordânia afirmou na terça-feira que jihadistas detidos seriam enforcados. "Um grupo de jihadistas condenados à morte serão executados, começando por Sajida al-Rishawi", afirmou a fonte, que pediu anonimato.
O EI afirmou nas últimas semanas que deixaria o piloto com vida se Amã libertasse a jihadista iraquiana, mas as autoridades jordanianas exigiam primeiro provas de vida do militar.
Sajida al-Rishawi, de 44 anos, era uma mulher-bomba iraquiana condenada à pena capital por sua participação em atentados letais em 2005 na capital jordaniana. Foi condenada à morte em setembro de 2006.
Algumas horas depois de condenar a "barbárie" dos "jihadistas", o presidente americano, Barack Obama, cujo país lidera uma coalizão internacional que combate o EI na Síria e no Iraque, recebeu o rei Abdullah II, da Jordânia, na Casa Branca. "O presidente e o rei Abdullah reafirmaram que o abominável assassinato deste valoroso jordaniano apenas servirá para reforçar a determinação da comunidade internacional a destruir o EI", declarou um porta-voz do governo ao fim do encontro.
A divulgação deste novo vídeo pelo EI ocorre três dias depois da decapitação do jornalista japonês Kenji Goto. Um primeiro japonês já havia sido executado de maneira semelhante na semana anterior.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, condenou "fortemente" esse ato "imundo e imperdoável".
O vídeo de 22 minutos divulgado pelo jihadistas mostra um homem vestido com uma roupa de cor laranja que avança diante de um grupo de homens encapuzados, armados e com roupas militares.
Após trancar Kassasbeh em uma jaula de metal, um desses homens, identificado como um "emir de uma região bombardeada pela coalizão de cruzados", pega uma tocha e põe fogo à gasolina, previamente espalhada. As chamas se propagam na jaula e consomem as roupas do piloto. O torturado tenta, em vão, proteger-se, antes de ser transformado em uma bola de fogo.
Maaz al-Kassasbeh, um segundo-tenente de 26 anos, acabava de deixar a escola da Força Aérea Rei Hussein e tinha se casado recentemente, segundo o site jordaniano Saraya. Ele foi capturado no fim de dezembro pelo EI, depois que seu caça caiu na Síria, onde participava em bombardeios da coalizão internacional.