Jornal Estado de Minas

Ataque a campo de petróleo na Líbia deixa 13 mortos; maioria degolada

AFP

Oito guardas líbios, três filipinos e dois ganeses morreram em um ataque cometido por um grupo de homens não identificados contra um campo de petróleo no centro da Líbia, disse à AFP um comandante da segurança responsável pelas instalações.

"Oito líbios, três filipinos e dois ganeses morreram no ataque.

Eles foram degolados, menos um líbio, que foi morto a tiros", declarou o oficial Hakim Maazzab.

Maazzab é encarregado da segurança nas unidades petroleiras nessa região desértica 170 km ao sul de Syrte (centro).

Um pouco antes, a Companhia Nacional de Petróleo (NOC, sigla em inglês) havia anunciado que um grupo armado atacou o campo Al-Mabruk, administrado por um consórcio chefiado pela NOC e com a participação do grupo francês Total.

A NOC não informou, no entanto, se houve vítimas, alegando "ter perdido todo contato com o campo, após a evacuação do pessoal".

Maazzab está à frente de uma equipe responsável pela segurança em uma outra unidade, perto do campo Al-Mabruk. Ele relatou que seu grupo seguiu para Al-Mabruk, após serem informados do ataque. Quatro de seus homens morreram, além dos quatro guardas que também estavam no local no momento do assalto.

Nesta quarta, uma porta-voz da Total anunciou que o grupo foi informado do ataque, acrescentando que, "levando-se em conta a situação de segurança na Líbia, não há mais nenhum funcionário da Total no campo, desde 2013".

"A Total não é o operador. O local é operado pela companhia Mabruk Oil Operation, dirigida pela NOC", explicou a assessora.

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