Os promtores da Justiça argentina convocaram uma marcha de silêncio para 18 de fevereiro, quando completa um mês da morte de Alberto Nisman, ocorrida em circunstâncias obscuras dias depois de denuncia a presidente Cristina Kirchner.
O promtor Carlos Stornelli pediu que seus colegas compreendam o significado da morte de Nisman e pediu que todos se unam à passeata.
"Essa morte macabra deve mobilizar uma tomada de consciência de que Nisman foi o primeiro caso, mas pode não ser o último", afirmou.
"Não é uma marcha contra ninguém", explicou, por sua vez, Guillermo Marijuan, que pediu que os participantes só levem bandeiras da Argentina.
A manifestação percorrerá o centro de Buenos Aires, do Congresso até a Praça de Maio, onde se encontra a sede do Governo.
Quatro dias antes de aparecer morto, Nisman acusou Cristina Kirchner, seu chanceler Héctor Timerman e assessores do governo do suposto acobertamento de ex-dirigentes iranianos no caso do atentado antissemita que em 1994 matou 85 pessoas.
O caso divide o país entre quem acha que Nisman foi uma vítima do governo e os que denunciam um complô internacional para desacreditar Kirchner.
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