Segundo a publicação, um trecho da política de privacidade da empresa deixa claro que os consumidores devem estar cientes que assuntos pessoais ou outras informações sensíveis podem ser coletadas juntamente a comandos e transmitidos para uma empresa terceirizada.
Ao Daily Beast, Corynne McSherry, advogada especializada em propriedade intelectual que trabalha para a Electronic Frontier Foundation, uma organização de defesa dos chamados "direitos digitais", explica que esta terceira entidade que tem acesso às conversas dos utilizadores das televisões ligadas à rede será uma empresa que se encarrega de transformar em texto os discursos para a Samsung. Segundo a fabricante, o processo é necessário para o funcionamento eficiente dos comandos de voz.
Em nota ao jornal americano, a Samsung afirmou o seguinte: “A empresa leva a privacidade dos consumidores muito a sério. Em toda as smart TVs empregamos práticas de segurança, incluindo dados criptografados para assegurar que informações pessoais dos clientes não sejam coletadas ou usadas de forma indevida. O reconhecimento de voz, que permite ao usuário controlar a tv por meio de comandos de voz, é uma função que pode ser ativada ou desativada pelo próprio usuário. O proprietário do aparelho pode também desconectar a tevê da rede wi-fi”..