Em um post no Facebook, publicado na madrugada do último sábado, ela disse que abandonar o bebê foi a decisão mais difícil da vida dela. "No hospital, sob estresse e depressão, experimentando pressão por todos os lados, sem suporte do meu marido ou qualquer possibilidade de dar uma vida decente a essa criança na Armênia, eu tinha duas opções: cuidar do bebê sozinha no meu país, ou abrir mão do meu instinto materno e dar a ele a chance de ter uma vida decente em outro lugar. Escolhi a segunda", escreveu.
De acordo com Badalyan, a Armênia não tem infraestrutura nem suporte governamental para que o filho tenha o apoio necessário. "A primeira coisa que veio na minha cabeça após o diagnóstico foi que eu não quero que meu filho viva em um país onde certos estereótipos dominam as vidas das pessoas com síndrome de Down", desabafou. Ela ainda criticou a atitude do marido, que espalhou a história nas redes sociais e criou uma página de doações na internet e arrecadou mais de US$ 400 mil.
Segundo o relato da mãe de Leo, não houve nenhum ultimato: "No momento mais difícil da minha vida, quando ele deveria estar ao meu lado me dando apoio para tomar a decisão correta, não consegui nada.