A medida tornaria públicas a gestão e a administração das ferrovias do país, como acontece atualmente com a linha Sarmiento, mas não com o resto das redes, controladas pela iniciativa privada. Ao anunciar a medida, que será enviada ao Parlamento na próxima semana, Kirchner declarou que "não foi motivada por nenhuma vontade estatista", mas que responde a critérios puramente econômicos e a um desejo de "melhorar a eficiência" do transporte por trilhos.
A presidente destacou que as despesas administrativas da linha Sarmiento, gerida pelo governo, aumentaram em 17%, ao mesmo tempo em que as empresas privadas registraram um crescimento bem maior em seus custos. "Me guio pelos números", disse ela, afirmando que a medida produzirá uma economia de 415 milhões de pesos argentinos (cerca de US$ 50 milhões).
Até 1991, as ferrovias do país foram operadas pela empresa estatal Ferrocarrilles Argentinos, mas a partir daquele ano, durante a presidência de Carlos Menem, a rede foi dividida em segmentos e o governo organizou concessões para leiloar trechos para o setor privado. Fonte: Associated Press..