O Twitter informou nesta segunda-feira que investiga junto a organismos de segurança uma série de ameaças recebidas pelo Estado Islâmico contra a empresa.
Isso ocorre após a imprensa apontar que o Twitter havia suspendido contas vinculadas ao EI e a outros grupos relacionados, como o nigeriano Boko Haram.
Uma página no boletim online Pastebin, cuja fonte não pôde ser verificada, mostrou uma fotomontagem do fundador do Twitter Jack Dorsey em meio à mira telescópica de um rifle e uma mensagem em árabe. O SITE Intelligence, um grupo americano que monitora as ameaças jihadistas, declarou que a postagem foi realizada pela Al-Nusra Al-Maqdisiya, um grupo de meios de comunicação que simpatiza com o EI.
Segundo uma tradução da mensagem fornecida pelo SITE Intelligence, tanto Dorsey quanto o Twitter são agora um alvo dos militantes islamitas por suspender algumas contas. "Vocês começaram esta guerra. Dissemos desde o início que não é sua guerra! Mas vocês não entenderam. Fecharam nossas contas e voltamos rapidamente. Quando nossos leões solitários cortarem sua respiração, não haverá retorno", alerta a mensagem.
Como outros operadores de meios de comunicação, o Twitter luta para garantir a liberdade de imprensa sem se tornar uma ferramenta de propaganda de grupos violentos.
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